"Fomos entregar uma cesta para duas mulheres, mãe e filha, no Sol Nascente. Embora não tenhamos conseguido entrar em contato por whatsapp, quando chegamos no endereço, a mãe já estava do lado de fora nos esperando, como se soubesse que estávamos a caminho. E foi justamente isso que ocorreu, ela nos relatou que estava totalmente convicta em relação a provisão de Deus para aquele dia. Fui marcado pela gratidão dessa família em meio à toda necessidade que passavam. Em nenhum momento as duas mulheres esboçaram alguma reclamação. Pelo contrário, confiavam que Deus iria abreviar esses dias de pandemia e proveria todas as coisas. Naquele dia, eu vi o cumprimento de Romanos 5:3-5 - "Não só isso, mas também nos gloriamos nas tribulações... E a esperança não nos decepciona, porque Deus derramou seu amor em nossos corações, por meio do Espírito Santo que ele nos concedeu."

“Estávamos na última casa da nossa rota de entregas. A casa era de um rapaz chamado Pedro, que não estava, mas sua mãe, dona Maria, nos recebeu. Perguntamos como a família estava e se tinha algum pedido de oração. Ela mencionou uma dor na lombar e logo chamou seu marido, Cícero, para participar daquele momento. Enquanto orávamos, tive uma palavra de conhecimento e disse a ele que, naquele momento, Jesus estava tirando uma angústia que há muito tempo ele sentia. Ele deveria apenas confiar que o Senhor já tinha cuidado e resolvido tudo por ele. Depois da oração, a dona Maria confirmou que há dias seu marido andava angustiado e sem dormir por ter o auxílio emergencial negado. No dia seguinte (segunda-feira), Cícero tentaria mais uma vez resolver o problema, embora estivesse com muito medo. Ficamos muito felizes porque vimos um cuidado especial de Deus com eles. Ao final, já mais receptivo, Cícero ficou tão feliz que se despediu várias vezes com um sorrisão no rosto e agradecendo pelas palavras e pelos mantimentos.”

“Não encontrava ninguém para ir comigo, mas sentia que deveria ir entregar a cesta mesmo assim. Nunca tinha ido até o Núcleo Rural Alexandre Gusmão. Parei o carro no acostamento, entreguei as cestas para duas mulheres que saíram do portão e orei por elas. Enquanto orava, o Senhor me mostrou que elas não estavam dormindo bem. Parei a oração e perguntei conforme a palavra recebida. Uma das senhoras me contou que havia perdido o marido há algumas semanas e isso gerou um trauma na família. Tive a honra de poder olhar nos olhos daquela senhora e dizer que Jesus se importa com o sono dela e mais do que isso Ele se importa com o seu coração. Orei novamente e elas não contiveram as lágrimas. Vi de primeira mão o Senhor diluindo todo o medo em Seu amor. Eu amo ver Jesus fazendo esse tipo de coisa!”

“Estávamos no Recanto das Emas, em um pequeno terreno com duas casas, uma da Sra. Graça e na outra de seu filho. Conversamos sobre como eles estavam e falamos do cuidado de Deus. Oramos pela família e, já de saída, sua cunhada nos chamou para conversar. Ela disse que estava desviada e que desejava voltar para Jesus, mas que não tinha forças em seu coração. Além disso, seu filho, de 11 anos, era atormentado por sonhos e visões demoníacas – dormir era sempre uma tortura. Naquele momento eu tive certeza que o Senhor estava reescrevendo a história daquele menino e daquela família! Imediatamente explicamos o plano de salvação para aquele menino, que se mostrava cada vez mais fascinado com Jesus. Ele se rendeu ao Senhor, oramos por ele, e o Espírito Santo veio de forma poderosa! Eu sentia no meu corpo o amor de Deus sendo derramado e alcançando aquele menino. Lembrei de Mateus 19:14 - o reino é das crianças! Deus deseja encontrá-las! E excedendo todas as minhas expectativas, por meio de uma cesta básica, o Senhor encontrou uma criança aquele dia! “

"Naquela semana eu havia comprado dois sacos de fraldas e dois de arroz, para outros fins, e ao sair de casa, pensei em tirá-los do carro, mas pensei: "acho que Deus vai usar" então os deixei. Estávamos no Recanto das Emas partindo para a última entrega do dia, mas não conseguíamos encontrar a casa e nem entrar em contato com a pessoa que havia pedido. Quando finalmente encontramos o endereço nos deparamos com outra dificuldade, porque mesmo depois de chamar varias vezes, não obtivemos resposta alguma. Então decidimos perguntar à vizinha, que depois de alguns minutos ouvindo sobre o projeto, nos convidou para entrar. No meio da conversa, eu e o outro voluntário sentimos de dar a cesta à ela e também orar pela sua família. Neste momento, a filha dela, que estava grávida do segundo filho, começou a chorar e nos contou sua história de abandono pelo marido. Foi quando me lembrei das fraldas que estavam no meu carro! Perguntei se ela estava precisando e imediatamente sua mãe falou: "filha, era essa a fralda que você estava querendo!". Então aproveitei e tirei o arroz do carro para dar a elas também, e foi nesse momento que ficamos ainda mais surpresos: naquele mesmo dia, depois ter comentado com a mãe que só tinha mais um pote de arroz em casa, ela havia lhe respondido com muita fé: "hoje Deus vai levantar alguém para te dar o arroz". Eu dei à ela o que tinha e todos nós, com lágrimas nos olhos, ficamos muito emocionados e maravilhados com o tamanho da perfeição de Deus. Na cesta que entregamos, também tinha um saco de arroz, mas Ele queria mostrar Seu amor de forma específica naquele dia. Saímos de lá edificados e com certeza foi transformador para nós!"